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O Futuro do RPG (e do D&D)

21 de março de 2011

O Futuro do RPGO futuro chegou. Já estamos numa nova geração do RPG de mesa; não podemos negar.

Com a 4ª edição de D&D, paradigmas foram quebrados, muitas mudanças ocorreram e ainda estão ocorrendo com o nosso hobby favorito.

 

O sistema mudou, regras foram alteradas: algumas coisas foram cortadas ou limitadas e novidades surgiram, mas no geral, a forma de se jogar não mudou.

O combate ficou mais tático e isso causou certa aversão em algumas pessoas, comparando-o com os RPG’s virtuais.

Os livros ficaram mais enxutos, como o Monster Manual (Manual dos Monstros) que tem pouco “fluff”; ou seja, descrições mínimas das criaturas, habitat, como vivem, etc…

Nos cenários como Forgotten Realms, temos menos livros (comparando com as edições anteriores onde tínhamos dezenas de livros sobre cidades ou regiões específicas com descrições mínimas). Isso era bom e ruim; bom por explorar e expandir bem o cenário, dar novas idéias, tornar aquele ambiente “vivo”; porém, ruim por às vezes exagerar demais nos detalhes e até limitar as coisas. Perguntas sem respostas no RPG são um fator positivo, os mestres e jogadores podem imaginar e criar sobre isso, tornando cada cenário e campanha únicos.

 

Recentemente, a Wizards of the Coast causou muita polêmica e discussão com o cancelamento de alguns títulos para D&D e até a possibilidade do fim dos livros impressos em papel.

O sistema online com assinatura paga D&D Insider que surgiu junto com a 4E, também mudou bastante as coisas, as revistas Dragon e Dungeon e os materiais de suporte para os mestres se tornaram digitais, até a criação de fichas dos personagens podem ser feitas em segundos…

Esse foi o começo da tecnologia se envolvendo com o RPG de mesa. Agora, papéis podem ser substituídos por um notebook, o que dá mais agilidade e facilidade, porém, aquele clima de “old school” é cortado (fichas digitais ao invés de papel, um gerador de números aleatórios ao invés de rolar os dados).

 

E… o que vem por aí?

Já estão sendo utilizados Iphones, Ipads da Mac e até a mesa digital da Microsoft para facilitar e agilizar o jogo: livros em .pdf, fichas virtuais, evolução de personagens e cálculos automáticos, tabuleiros e miniaturas digitais…

A pergunta é: até que ponto o RPG de mesa pode evoluir? Ele está se tornando um RPG Eletrônico?

Isso só o tempo dirá, mas de uma coisa é certa: o modo como jogamos, criamos nossos cenários e interpretamos nossos personagens não mudará, a tecnologia vem só pra facilitar o uso das regras.

 

Recomendações:

– Podcast: “O Futuro do D&D” – Rolando20

– Vídeo “D&D on Microsoft Surface DEMO”

Será que um dia jogaremos D&D 5E assim ?

 

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3 Comentários leave one →
  1. Patesi permalink
    21 de março de 2011 19:40

    Eu estou achando o máximo! O problema é ter dinheiro para comprar essas maravilhas tecnológicas. Adoro um livro para folheá-lo, degustá-lo e colocá-lo em minha estante. Mas não nego o novo e as facilidades de tê-lo. Livros em pdf são fáceis de armazenar e consultar e transportar, por exemplo. A retropunk teve uma iniciativa ótima em presentear os compradores de sus pré-vendas com o pdf do próprio livro. Maravilha!

    • Edu Trevisan permalink
      21 de março de 2011 22:16

      A tecnologia vem pra facilitar o controle das regras e dos cálculos, além de ajudar a imaginação com miniaturas 3D, por exemplo.
      Mas não nego que eu amo a “alma verdadeira” do RPG de mesa: livros de papel, dados reais, miniaturas de plástico ou metal…

  2. 22 de março de 2011 12:01

    ADOREI o vídeo!!!

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